Advogado de Carlomano Marques entrou com ação cautelar na segunda.
Deputado e vereadores foram cassados no TRE por compra de votos.
O advogado do deputado estadual do Ceará Carlomano Marques e da vereadora de Fortaleza
Magaly Marques entrou com ação cautelar nesta segunda-feira (7) para
tentar derrubar a cassação do mandato dos irmãos, acusados de compra de
votos durante a campanha eleitoral em 2010.
De acordo com o advogado Irapuan Camurça, a cassação "não tem legitimidade", pois, de acordo com a defesa, a condenação foi baseada em gravações feitas sem autorização da Justiça, o que as torna ilegais, segundo argumento do advogado.
O pedido de ação cautelar será julgado pelo juiz Francisco Luciano Lima Rodrigues. Caso a ação seja negada, o mandato dos legisladores será cassado, cumprido decisão da corte do Tribunal Regional Eleitoral.
Em dezembro de 2012, o TRE decidiu por 4 votos a 2 pela cassação do mandato de Carlomano Marques, e por 5 votos a 1 pela cassação do mandato de Magaly Marques. Segundo denúncia do Ministério Público, a irmã de Carlomano Marques, Magaly Marques, usava o comitê de campanha durante as eleições de 2010, quando Carlomano foi reeleito deputado estadual no Ceará, para comprar de votos.
“Mesmo que eu tivesse feito isso, não bastaria isso para que eu fosse cassado. Porque acompanhado do ilícito provado você tem que ter a repercussão do fato. Se aquele fato muda o destino da eleição”, disse o deputado na tribuna. O deputado chamou a denúncia contra ele de “armação” e questionou a existência de provas sobre a compra de votos.
Ainda de acordo com a decisão do TRE, Magaly Marques deve ter o mandato de vereadora cassado, caso a ação do advogado seja derrubada. Ela assumiu o cargo de vereadora pela segunda vez em 2 de janeiro deste ano.
De acordo com o advogado Irapuan Camurça, a cassação "não tem legitimidade", pois, de acordo com a defesa, a condenação foi baseada em gravações feitas sem autorização da Justiça, o que as torna ilegais, segundo argumento do advogado.
O pedido de ação cautelar será julgado pelo juiz Francisco Luciano Lima Rodrigues. Caso a ação seja negada, o mandato dos legisladores será cassado, cumprido decisão da corte do Tribunal Regional Eleitoral.
Em dezembro de 2012, o TRE decidiu por 4 votos a 2 pela cassação do mandato de Carlomano Marques, e por 5 votos a 1 pela cassação do mandato de Magaly Marques. Segundo denúncia do Ministério Público, a irmã de Carlomano Marques, Magaly Marques, usava o comitê de campanha durante as eleições de 2010, quando Carlomano foi reeleito deputado estadual no Ceará, para comprar de votos.
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Ainda de acordo com a denúncia, Magaly Marques, que é médica, fazia
atendimento médico em troca de votos para o irmão. O advogado Irapuan
Camurça defende também que a cassação de Carlomano é "injusta", porque
ele não estava presente no local da suposta compra de votos no local
onde foi apurada a denúncia.“Mesmo que eu tivesse feito isso, não bastaria isso para que eu fosse cassado. Porque acompanhado do ilícito provado você tem que ter a repercussão do fato. Se aquele fato muda o destino da eleição”, disse o deputado na tribuna. O deputado chamou a denúncia contra ele de “armação” e questionou a existência de provas sobre a compra de votos.
Ainda de acordo com a decisão do TRE, Magaly Marques deve ter o mandato de vereadora cassado, caso a ação do advogado seja derrubada. Ela assumiu o cargo de vereadora pela segunda vez em 2 de janeiro deste ano.