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Bolsa Família paga R$ 2,1 bilhões em novembro

22/11/2013 13:20
Pagamento, que começou nesta semana, segue até o dia 30. Valor médio do benefício neste mês é de R$ 152,54
Brasília, 22 – Segue até o próximo dia 30 o pagamento do benefício do Programa Bolsa Família do mês de novembro, que começou a ser pago nesta semana. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está repassando R$ 2,1 bilhões para mais de 13,8 milhões de famílias em todo o país. O valor médio do benefício neste mês é de R$ 152,54.

A liberação dos saques ocorre nos últimos 10 dias úteis do mês, de forma escalonada, conforme calendário pré-estabelecido entre o Ministério e a Caixa Econômica Federal. O benefício é liberado conforme o Número de Identificação Social (NIS) de cada família.
Veja também: Pagamento do Bolsa Família em cada município
O benefício do Bolsa Família fica disponível para saque durante 90 dias e o valor repassado depende do número de membros da família, da idade de cada um e da renda declarada. O pagamento inclui também a complementação de renda do Brasil Sem Miséria, que garante às famílias uma renda mínima de R$ 70 mensais por pessoa.
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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Caminho da escola

Veículos só podem ser usados para transportar estudantes

O uso dos veículos escolares está limitado à participação de estudantes em atividades educacionais, como ir e voltar da escola e participar de atividades externas pedagógicas (foto: Letícia Verdi/MEC – 29/1/13)Ônibus, bicicletas e embarcações do programa Caminho da Escola adquiridos por prefeitos e governadores de todo o país devem ser usados exclusivamente no transporte de estudantes das redes públicas. Resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada nesta quinta-feira, 21, limita o uso dos veículos à participação de estudantes em atividades educacionais — ir e voltar da escola e acesso a atividades externas pedagógicas, esportivas, culturais ou de lazer previstas no plano da unidade de ensino.

Além de estabelecer os critérios de uso dos veículos do Caminho da Escola, programa do governo federal, a resolução estabelece que, sem prejuízo ao atendimento dos alunos residentes nas zonas rurais e matriculados em escolas públicas, a prefeitura ou o estado pode usar ônibus, lanchas, barcos ou bicicletas no transporte escolar urbano, desde que seja regulamentado.

A manutenção de ônibus e embarcações, segundo a resolução, é de responsabilidade exclusiva do estado ou da prefeitura detentor da posse do veículo. O transporte dos alunos deve ser gratuito. No caso da bicicleta escolar e dos equipamentos de segurança que a acompanham, tal como o capacete, a manutenção pode ser compartilhada com estudantes e pais.

Para usar lanchas ou barcos escolares que integram o programa Caminho da Escola, prefeitos e governadores devem obter concessão ou permissão da autoridade marítima.

Evolução — Dados da Secretaria Executiva do Ministério da Educação mostram a evolução do programa Caminho da Escola na aquisição de veículos. No período de 2008 a 2013, prefeituras e governos estaduais e do Distrito Federal adquiriram 32.944 ônibus do programa e, entre 2011 a 2013, adquiriram ou receberam, em doação do governo federal, 172.061 bicicletas. De 2010 a 2012, em regiões do país nas quais predomina o transporte por via fluvial, o programa doou 674 lanchas.

Criado em 2007, o programa Caminho da Escola tem entre seus objetivos renovar a frota de veículos escolares (ônibus e embarcações), garantir a segurança dos estudantes e a qualidade do transporte e contribuir com a redução da evasão escolar. O programa também visa à padronização dos veículos, a redução dos preços e o aumento da transparência nas aquisições.

Aquisição — Estados e prefeituras podem adquirir os veículos com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com assistência financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR). Outra opção é a compra com recursos próprios. O FNDE promove pregões — as secretarias de Educação podem aderir — para obter melhores preços. Em 2010, o programa foi ampliado com a oferta de bicicletas para uso de estudantes de escolas rurais e urbanas.

A Resolução do FNDE nº 45, com os critérios de uso dos veículos do Caminho da Escola, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 21, seção 1, páginas 11 e 12.


Ionice Lorenzoni

Matéria republicada com acréscimo de informações.

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PAC 2

Dilma anuncia construção de creches no Ceará e vê mudanças na educação

Sexta-feira, 22 de novembro de 2013 - 17:31
“A combinação de creches, alfabetização na idade certa e ensino integral vai fazer o Brasil mudar de patamar na educação.” A afirmação foi feita pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, 22, durante evento em Fortaleza, para anunciar investimentos em creches e mobilidade urbana. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também participou da cerimônia.

A presidenta assinou acordo com a prefeitura para início da construção de 86 creches em Fortaleza. Com investimento de R$ 117 milhões, as creches fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC2) e serão construídas com metodologias inovadoras em até sete meses. Do total, 76 unidades terão capacidade para atender 240 alunos e 10 unidades vão atender 120 alunos.

“Eu fico muito feliz de estar aqui no anúncio dessas creches. Creche é algo fundamental para que tenhamos, sobretudo, qualidade na educação para os brasileirinhos desse país. Temos que dar oportunidades iguais”, afirmou Dilma Rousseff.

A presidenta destacou também outras ações do Ministério da Educação que têm contribuído para o desenvolvimento dos estudantes. Um dos principais programas é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado no ano passado para garantir o aprendizado de crianças até oito anos. O modelo, inclusive, foi inspirado em um programa do governo do estado do Ceará. Dilma lembrou ainda o empenho do governo federal para oferecer educação em tempo integral em mais de 49 mil escolas.


Assessoria de Comunicação Social, com informações do Palácio do Planalto

Palavras-chave: educação básica, educação integral, educação infantil, alfabetização na idade certa

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Vereador do ES com salário de R$ 6 mil tem o Bolsa Família suspenso

Irregularidade foi identificada pelo Ministério do Desenvolvimento Social
A partir deste caso, prefeitura diz que identificou 100 famílias irregulares.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
57 comentários
Mais de 100 famílias tiveram o recebimento do Bolsa Família suspenso por serem beneficiadas irregularmente em Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo, de acordo com a prefeitura. Entre elas está a do vereador Fabio dos Santos Pereira (PTB-ES), eleito em 2012. Ele recebe cerca de R$ 6 mil mensais de salário e, mesmo assim, sua esposa continuava sendo beneficiada com R$ 182 do programa social do governo federal, segundo a prefeitura. Procurado, o vereador preferiu não se pronunciar sobre o assunto e disse apenas que a esposa não tem celular para falar com a equipe de reportagem.
A Câmara de Vereadores de Itapemirim e as polícias Civil e Federal foram informadas sobre a irregularidade. A delegacia do município afirma que o caso do vereador e das outras 100 famílias serão analisados.
A partir da notificação, a Prefeitura de Itapemirim afirma que ampliou a fiscalização e descobriu que outras quase cem famílias estavam recebendo o benefício de forma irregular.
De acordo com a secretária de Assistência Social de Itapemirim, Maria Spinelli, o recebimento foi descoberto após um comunicado enviado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. “O próprio ministério fez o trabalho de suspender o pagamento da família do vereador. À medida em que famílias que não necessitam recebem, outras que efetivamente têm o perfil para o Bolsa Família não estão recebendo. Por isso estamos intensificando o trabalho e fazendo visitas domiciliares para que a gente possa corrigir essas possíveis falhas”, afirmou.
O decreto que regula o benefício do governo federal determina que políticos eleitos devem ser desligados do programa. Mesmo após a vitória nas urnas no ano de 2012, a família do vereador não atualizou a renda familiar. O dinheiro do Bolsa Família foi depositado até julho de 2013 na conta da família.
De um total de quase 31 mil habitantes, Itapemirim possui cerca de 3,4 mil famílias que recebem o Bolsa Família. Entretanto, de acordo com a Secretaria de Assistência Social, há outras famílias à espera do benefício.
De acordo com o governo federal, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias extremamente pobres, com renda mensal de até R$ 70 por pessoa,  ou pobres com renda mensal de R$ 70 a R$ 140 por pessoa. O valor depositado depende do tamanho da família, da idade dos seus membros e da sua renda. Há benefícios específicos para famílias com crianças, jovens, gestantes e mães que amamentam.
Equipe de reportagem foi à casa do vereador em Itapemirim, no Espírito Santo, e não o encontrou. Por telefone, ele disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)Equipe de reportagem foi à casa do vereador em Itapemirim, no Espírito Santo, e não o encontrou. Por telefone, ele disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. (Foto: Reprodução/TV Gazeta Sul)

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VIGILÂNCIA

Mapa da dengue aponta 157 municípios em situação de risco

Para apoiar estados e municípios contra a doença, o Ministério da Saúde dobrará investimentos adicionais em 2014, que chegarão a R$ 363,4 milhões
Novo mapa da dengue revela que 157 municípios brasileiros estão em situação de risco para a doença, outros 525 em alerta e 633 cidades com índice satisfatório. Os dados são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), apresentado nesta terça-feira (19) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O levantamento, elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, foi realizado entre 1º outubro e 08 de novembro deste ano em 1.315 cidades e tem como objetivoidentificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença. (Confira a apresentação).
Para intensificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está dobrando o volume de recursos adicionais que serão repassados a todos os estados e municípios brasileiros. Portaria autorizando o repasse de R$ 363,4 milhões foi assinada hoje pelo ministro Alexandre Padilha. Os recursos são para incrementar os investimentos realizados nas ações de vigilância em saúde, que somam R$ 1,2 bilhão, sem o montante adicional.
Este montante adicional significa um acréscimo 110% em relação ao que foi transferido em 2012 e contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$ 173,3 milhões. Em contrapartida, os municípios precisam cumprir metas como assegurar a quantidade adequada de agentes de controle de endemias, garantir a cobertura das visitas domiciliares pelos agentes e realizar o LIRAa.
“Hoje estamos começando o campeonato contra a dengue. O Ministério da Saúde tem feito o esforço de não esperar começar os casos e as transmissões de dengue - que ocorrem de janeiro a maio - para mobilizar o conjunto dos prefeitos e secretários municipais, além da sociedade civil”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação do LIRAa e lançamento da campanha nacional.
O ministro chamou a atenção para a redução dos óbitos em comparação com anos anteriores, que apresentaram, inclusive, números inferiores de notificações. Ele lembrou que esta queda é resultado do esforço do Ministério da Saúde e dos gestores locais em reforçar a assistência ao paciente com dengue. “Ainda não estamos satisfeitos. Queremos reduzir mais a mortalidade por dengue, principalmente dos grupos mais vulneráveis como idosos e pessoas com doenças associadas”, observou Padilha.
O ministro ressaltou ainda a importância da participação dos profissionais do Programa Mais Médicos para o atendimento aos pacientes com dengue. “A  maioria dos médicos é de países com experiência consolidada de cuidado da dengue. São médicos bastante capacitados para o atendimento da dengue”, ressaltou Padilha, citando como exemplo os profissionais cubanos.
LEVANTAMENTO  - Nos municípios classificados em situação de risco, mais de 4% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito. É considerado estado de alerta quando os imóveis pesquisados apresentam índice entre 1% a 3,9% e satisfatório quando fica abaixo de 1%. (Confira a lista com a situação dos municípios)
O levantamento também revelou que três capitais estão em situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho. Outras 11 (Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Goiânia, Campo Grande; Rio de Janeiro e Vitória) apresentaram situação de alerta e seis estão com índices satisfatórios (Macapá, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre). Sete capitais (Belém, Maceió, Recife, Natal, Florianópolis e Brasília) ainda não apresentaram ao Ministério da Saúde os resultados do LIRAa. Estes resultados foram consolidados até esta segunda-feira (18) e o Ministério da Saúde continua recebendo as informações dos estados.
CRIADOUROS - Além de ajudar os gestores a identificar os bairros em que há mais focos de reprodução do mosquito, o LIRAa também aponta o perfil destes criadouros. Segundo o levantamento, 37,5% dos focos estão em formas de armazenamento de água, 36,4% em espaços em que o lixo não está sendo manejado adequadamente e 27,9% em depósitos domiciliares.
Esse panorama varia entre as regiões. Enquanto na região Sudeste, 47,9% dos focos estão dentro das residências, no Nordeste e no Norte o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com índice de 75,9% e 37,5%, respectivamente. Já o Sul e o Centro-Oeste têm no armazenamento de lixo o principal desafio, com taxas de 81,2% e 49,7%, respectivamente.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a pesquisa indica, antecipadamente, onde estão os principais focos, enquanto há tempo de agir. “Com base nos criadouros, o LIRAa orienta  que tipo de ação o gestor local deve adotar. O número de casos dá um panorama do passado, já o levantamento mostra onde pode ter maior incidência no próximo ano.”, observou o secretário. Segundo ele, as prefeituras que usarem o LIRAa como instrumento de intervenção,  podem reduzir os casos de dengue.  “Além de mostrar qual é o bairro com maior incidência, o mapa revela o depósito predominante”, explicou Jarbas Barbosa.
NOVA CAMPANHA- O jogador Cafu, capitão da seleção pentacampeã do mundo de futebol, está se unindo ao esforço do Ministério da Saúde no combate à dengue. Ele participa da campanha deste ano para alertar a
população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypt. No lançamento da campanha nesta terça-feira, o jogador - que estava presente – falou da importância da campanha de conscientização.
“Com uma maneira simples, nós podemos mudar esta realidade. Como a própria campanha diz, bastam 15 minutos, o intervalo entre um jogo e outro, para que as pessoas realizem uma fiscalização em suas casas e vejam se não há focos do mosquito”, disse o jogador.
Com o slogan “Não dê tempo para a Dengue”, as peças serão veiculadas em TVs, rádio, internet, redes sociais e mídias impressa e exterior. O objetivo é mostrar que a prevenção leva pouco tempo, mas o suficiente para proteger familiares e vizinhos.
Além do reforço na orientação à população, o Ministério da Saúde adquiriu 100 toneladas de larvicida, 227 mil litros de adulticida e 10,4 mil kits diagnósticos, que estão sendo enviados aos municípios. Para os profissionais, estão sendo distribuídos guias de classificação de risco e tratamento, além de capacitações por meio da Universidade Aberta do SUS (UnaSUS).
REDUÇÃO DE ÓBITOS– O reforço na assistência básica ao paciente com dengue, que vem sendo ampliado ano a ano pelo Ministério da Saúde, resultou em redução gradativa dos casos graves e óbitos de dengue.
Em comparação com 2010, houve uma queda de 61% nos casos graves (de 16.758 para 6.566) e de 10% nos óbitos (de 638 para 573), mesmo com o crescimento no número de notificações da doença.
Com estes avanços, foi possível reduzir a taxa de letalidade da doença: a proporção de óbitos diminuiu quase pela metade, passando de sete mortes a cada 10 mil casos para quatro óbitos a cada 10 mil notificações.
Também houve diminuição da frequência da gravidade dos casos. Em 2010, de cada mil doentes, 17 chegavam a um quadro grave; em 2013, a parcela ficou em quatro casos graves para cada mil notificações.
Com isso, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), até agosto, o Brasil apresentou taxa de mortalidade de 0,03.
Em 2013, foram notificados 1,4 milhão de casos prováveis de dengue no país, em decorrência de uma maior circulação do subtipo tipo 4 do vírus causador da doença, que respondeu por 60% dos casos.
A região Sudeste, responsável por 63,4% dos casos com 936.500 registros, tem o maior número de casos, seguida pela região Centro-Oeste (271.773 casos;
18,4%), Nordeste (149.678 casos; 10,1%), Sul (70.299 casos; 4,8%) e Norte (48.667 casos; 3,3%).
CUIDADOS - Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso  que possam acumular água e virar criadouros do mosquito.
Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
ANEXO 1- Distribuição dos recursos adicionais por Estado
Além de receberem, juntos, R$ 1,2 bilhão para ações de vigilância, estados e municípios terão recursos adicionais específicos para enfrentamento à dengue:
UF
VALOR
RO
R$ 5.058.224,39
AC
R$ 2.564.316,26
AM
R$ 12.505.060,38
RR
R$ 1.910.571,72
PA
R$ 24.886.724,87
AP
R$ 2.484.962,19
TO
R$ 4.504.656,39
Norte
R$ 53.914.516,20
                     MA
R$ 20.442.741,66
PI
R$ 6.526.032,86
CE
R$ 17.767.013,99
RN
R$ 6.665.579,76
PB
R$ 7.882.619,57
PE
R$ 18.440.475,84
AL
R$ 6.539.571,99
SE
R$ 4.359.662,90
BA
R$ 29.319.733,52
Nordeste
R$ 117.943.432,09
MG
R$ 40.997.975,51
ES
R$ 7.442.917,50
RJ
R$ 32.254.455,50
SP
R$ 49.178.832,92
Sudeste
R$ 129.874.181,43
PR
R$ 12.529.630,73
SC
R$ 7.580.678,42
RS
R$ 12.761.347,74
Sul
R$ 32.871.656,89
MS
R$ 5.022.738,18
MT
R$ 7.888.773,63
GO
R$ 12.709.950,89
DF
R$ 3.153.571,77
Centro-Oeste
R$ 28.775.034,47
BRASIL
R$ 363.378.821,08

ANEXO 2- Balanço da dengue 2010 - 2013
UF
Semana epidemiológica 1 a 42
Casos Notificados
Casos Graves
Óbitos
2010
2013
2010
2013
2010
2013
RO
18.670
9.365
351
28
18
3
AC
26.217
2.577
56
4
5
0
AM
4.921
16.858
238
96
6
9
RR
7.373
849
275
1
5
0
PA
11.346
8.682
357
37
17
10
AP
2.878
1.667
11
7
3
2
TO
8.449
8.669
50
17
4
4
Norte
79.854
48.667
1.338
190
58
28
MA
5.184
3.586
192
36
4
12
PI
6.615
4.664
115
19
7
1
CE
15.854
32.039
169
159
13
54
RN
6.302
16.035
238
102
7
8
PB
5.833
13.050
90
92
5
14
PE
33.177
8.650
1074
42
24
19
AL
45.449
8.935
450
16
21
4
SE
564
745
34
5
0
3
BA
41.803
61.974
974
125
33
21
Nordeste
160.781
149.678
3.336
596
114
136
MG
212.157
435.828
1.367
360
83
116
ES
22.835
66.874
1.468
1.686
13
23
RJ
26.800
212.933
2.437
1.207
41
48
SP
205.796
220.865
2.897
428
140
72
Sudeste
467.588
936.500
8.169
3.681
277
259
PR
36.645
69.444
184
224
13
24
SC
180
370
1
1
0
0
RS
3.633
485
52
1
0
0
Sul
40.458
70.299
237
226
13
24
MS
62.489
81.741
1792
695
42
34
MT
33.550
34.012
875
99
51
27
GO
95.527
140.399
997
1.063
78
58
DF
14.840
15.621
41
16
5
7
Centro-Oeste
206.406
271.773
3.705
1.873
176
126
BRASIL
955.087
1.476.917
16.785
6.566
638
573


Por Carlos Américo, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-3580/2351/2745

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Dilma veta projeto que obrigava faixas de pedestre próximas a escolas

Texto foi aprovado no Congresso e levado para sanção presidencial.
No veto, a presidente disse que texto não previa critérios técnicos.

Do G1, em Brasília
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A presidente Dilma Rousseff vetou todo o projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, que obrigava a implantação de faixas de pedestre nas proximidades de escolas em todo o país. O texto dizia que as faixas deveriam estar em um raio de um quilômetro dos estabelecimentos de ensino.
Na justificativa para o veto, Dilma disse que o texto não trazia “a consideração de critérios técnicos, nem das necessidades concretas para sua implementação”.
"Da forma ampla como redigida, a proposta não prevê a consideração de critérios técnicos, nem das necessidades concretas para sua implementação. Além disso, por um lado, não leva em conta a vontade da população envolvida e, por outro, impõe gastos ao poder local, que não poderá decidir quanto à conveniência da alocação dos recursos do orçamento municipal destinados à sinalização de trânsito", escreveu a presidente.
O veto ainda deve ser analisado pelo Congresso em sessão conjunta da Câmara e do Senado no mês de dezembro. Os congressistas podem decidir derrubá-lo ou mantê-lo.

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SP, RJ, MG, RS e PR concentravam 65,2% do PIB em 2011, mostra IBGE

SP liderava, com a fatia de 32,6%, mas perdeu participação frente 2010.
Na outra ponta, os dez estados com menor participação somaram 5,3%.

Do G1, em São Paulo
146 comentários
Em 2011, cinco estados concentravam a maior parte do PIB, segundo a pesquisa Contas Regionais do Brasil de 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (22).
O grupo formado por São Paulo (32,6%), Rio de Janeiro (11,2%), Minas Gerais (9,3%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (5,8%) concentrava 65,2% do PIB em 2011. Em 2002, a fatia era maior, de 68%.
Na outra ponta, os dez estados com menor participação somaram 5,3%, enquanto os outros 12 estados passaram de 27,1% para 29,5% no período, o maior crescimento entre os três grupos.
De acordo com o IBGE, foi registrada uma redistribuição da participação entre os quatro estados da região Sudeste, com a fatia de 55,4% do PIB. São Paulo, que segue em primeiro lugar no ranking, perdeu cerca de 0,5 ponto percentual ao passar de 33,1% para 32,6% no período - a menor participação na série iniciada em 2002.
"Isso ocorreu porque a indústria de transformação brasileira atingiu, em 2011, sua menor participação na série (14,6% contra 16,2% em 2010). Com isso, o estado teve perda de representatividade da indústria de transformação de 42,0% para 41,8%. Também houve queda na participação do comércio e da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana", diz a nota.
Já a parcela do Rio de Janeiro aumentou, passando de 10,8% para 11,2%, e Espírito Santo, de 2,2% para 2,4%. Minas Gerais se manteve com 9,3%.
"O resultado do Rio de Janeiro foi influenciado pela elevação do preço médio do petróleo, conferindo aumento da participação de 35,3% para 39,8% da atividade da indústria extrativa fluminense, o que aumentou o peso na economia do estado de 9,8% para 14,5%", afirma a nota do IBGE.
"O ganho de participação do Espírito Santo de 2,2% em 2010 para 2,4% em 2011 relaciona-se ao aumento de 0,4 ponto percentual do setor industrial do estado, passando de 2,7% em 2010 para 3,1% em 2011".
No caso de Minas Gerais, a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil devido ao "ganho de representatividade dos estados produtores de petróleo".
Fatia de cada região
A representatividade da região Sul caiu de 2010 para 2011 e ficou com participação de 16,2% no PIB. O Rio Grande do Sul passou de 6,7% em 2010 para 6,4% em 2011. Santa Catarina ficou com 4,1%, e Paraná manteve o mesmo patamar de 2010, 5,8%.
A região Norte, com 5,4% do PIB em 2011, avançou entre 2010 e 2011. O aumento da fatia da região ocorreu pelo avanço de Rondônia, de 0,6% em 2010 para 0,7% em 2011, "influenciado pelo impacto da construção das hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio no rio Madeira".
Tocantins recuou para 0,4% em 2011 e os outros estados mantiveram a participação de 2010.
A região Nordeste reduziu sua participação para 13,4% do PIB. Dos estados nordestinos, somente Maranhão, Paraíba e Bahia alteraram suas participações no PIB brasileiro. Maranhão ficou com 1,3% e Paraíba, com 0,9%, avançaram.
A Bahia perdeu 0,2 ponto percentual entre 2010 e 2011, passando de 4,1% para 3,9%. A participação da indústria de transformação baiana recuou (de 4,1% em 2010 para 2,8% em 2011). A agropecuária passou de 5,7% em 2010 para 5,4% em 2011, em função da queda na produção de milho e da participação da criação de aves.
A região Centro-Oeste avançou e voltou ao nível de 2009 (9,6%). Goiás e Mato Grosso foram os estados que mais contribuíram para o aumento de participação. Goiás passou de 2,6% para 2,7% do PIB nacional em 2011. A fatia do Mato Grosso cresceu, chegando a 1,7% do PIB em 2011. Distrito Federal (4,0%) e Mato Grosso do Sul (1,2%) mantiveram a participação de 2010.
PIB per capita
Em 2011, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná apresentaram PIB per capita acima da média brasileira, que era de R$ 21.535,65. O Distrito Federal, com o maior PIB per capita brasileiro, R$ 63.020,02, representou quase três vezes a média brasileira e quase o dobro da registrada em São Paulo (R$ 32.449,06), o segundo maior do país.
Entre os estados com PIB per capita menor, estão Maranhão (R$ 7.852,71) e Piauí (R$ 7.835,75), que foram cerca de 36% do brasileiro.

 

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Desafio do PT é voltar a fazer discurso para a juventude, diz Lula

Ex-presidente votou em São Bernardo nas eleições internas do partido.
Para Lula, a eleição mostra a vontade do PT em eleger o governador de SP.

Mariana Palma Do G1 São Paulo
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Lula chega para votar nas eleições do PT acompanhado de Alexandre Padilha (Foto: Mariana Palma/ G1)Lula chega para votar nas eleições do PT acompanhado de Alexandre Padilha (Foto: Mariana Palma/ G1)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ao chegar para votar nas eleições internas do PT deste domingo (10), em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, que o partido precisa voltar a dialogar com a juventude. Lula chegou acompanhado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, possível candidato a governador de São Paulo pelo PT e por Emídio de Souza, candidato à presidência do partido em São Paulo.
"O desafio dos próximos dirigentes do PT é renovar o partido, porque eu acho que o partido precisa voltar a fazer um discurso mais para a juventude. É importante a gente consolidar o processo eleitoral do próximo ano", afirmou.
Lula vota nas eleições do PT acompanhado de Luiz Marinho, Emídio de Souza e Alexandre Padilha (Foto: Mariana Palma/ G1)Lula vota nas eleições do PT acompanhado de Luiz
Marinho, Emídio de Souza e Alexandre Padilha
(Foto: Mariana Palma/ G1)
Lula apoia o atual presidente da legenda, Rui Falcão, que tenta a reeleição. Falcão representa o grupo político majoritário no PT, formado pelas correntes Construindo um Novo Brasil, Novo Rumo e PT de Luta e de Massas, reunidas na chapa Partido que Muda o Brasil.
O ex-presidente também afirmou que as eleições mostram a "força" do partido e a "vontade política" de eleger o próximo governador de São Paulo, estado administrado pelo PSDB nos últimos 20 anos.
"A eleição do PT é para mostrar a força do PT e para garantir que o PT tenha uma direção consolidada e comprometida com o governo da presidente Dilma e com uma vontade política de eleger o próximo governador do estado de São Paulo, porque acho que São Paulo merece uma oportunidade de ter um governo do PT para gente provar que São Paulo pode ser muito melhor", disse Lula.
Haddad
Questionado sobre o fato de o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ter sido criticado pelo reajuste no IPTU e denúncias de fraude na Prefeitura, Lula disse que conhece Haddad e e que ele ainda tem três anos de mandato.
“Haddad vai ter que continuar administrando São Paulo e tenho certeza de que ele vai continuar fazendo uma grande administração. As pessoas podem cometer alguns equívocos, porque as pessoas acham que o Haddad fez alguma confusão em relação às manifestações de junho e julho, mas ele ainda tem três anos de mandato e eu conheço o Haddad”, disse.
"O Haddad está fazendo as coisas que um prefeito tem que fazer. Ele abriu uma investigação, essa investigação está acontecendo. É um processo de apuração. Este é um problema que cabe ao Ministério Público e à polícia”, completou Lula.
Depois de votar, Lula dá as mãos a Alexandre Padilha, Luiz Marinho (prefeito de São Bernardo do Campo) e Emidio de Souza, candidato à presidência estadual do PT (Foto: Mariana Palma/G1)Depois de votar, Lula dá as mãos a Alexandre Padilha, Luiz Marinho (prefeito de São Bernardo do Campo) e Emidio de Souza, candidato à presidência estadual do PT (Foto: Mariana Palma/G1)

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Médicos elevam para 50 anos a idade inicial de exame de câncer de próstata

Antes, Sociedade de Urologia recomendava exames a partir dos 45 anos.
Brasil pode ter este ano 60.180 novos casos de câncer de próstata, diz Inca.

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo


A Sociedade Brasileira de Urologia vai aumentar para 50 anos a idade considerada mínima para que os homens procurem um médico especialista e façam exame de câncer de próstata para um diagnóstico precoce. A idade recomendada até então pelos urologistas era de 45 anos.

De acordo com as novas recomendações, homens com histórico familiar de câncer, negros ou obesos deverão fazer exames para detecção a partir dos 45 anos, e não mais 40.
As informações serão divulgadas no próximo dia 16 em um congresso médico em Natal (RN) e coincidem com as atividades do “Novembro Azul”, campanha que chama a atenção para uma maior prevenção ao câncer de próstata.
De acordo com o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi, a elevação da idade mínima para exames segue padrões internacionais e é reflexo do aumento longevidade da população.
O objetivo, segundo ele, é evitar que casos de câncer indolente (aquele que não chega a ser invasivo e se desenvolve de maneira lenta, sem oferecer maiores problemas) sejam diagnosticados e tratados sem necessidade.
“Não quer dizer que a pessoa não deve procurar o médico. É que quanto mais cedo fizermos um diagnóstico, maiores são as chances de detectarmos cânceres que não são necessários o tratamento”, explicou o especialista. Segundo ele, ao menos 20% dos casos da doença são considerados indolentes.
Houve também revisão da idade homens do grupo de risco, aqueles com histórico familiar de câncer, negros e obesos. Agora, eles devem procurar um especialista para exames a partir dos 45 anos, não mais aos 40.
“O câncer de próstata tem característica genética. Quem teve pai, avô, tio ou irmão com a doença, tem oito vezes mais chances de ter este tipo de câncer. Pessoas obesas desenvolvem a forma mais agressiva da doença, enquanto que pacientes negros têm maior incidência de ter este câncer do que pessoas com a pele branca ou amarela”, explicou o médico.
Diagnóstico não é feito por preconceito
A doença pode ser detectada através de um exame de sangue, chamado PSA (proteína que é liberada em altos níveis pela próstata quando há câncer, inflamação e infecção), combinado ao exame de toque retal.
No entanto, segundo o presidente da SBU, metade dos homens brasileiros nunca passou por urologistas "por preconceito". Ele cita uma pesquisa feita pela sociedade de urologia em 2009 que ouviu opiniões de homens em 11 capitais.
Na época, foi constatado que 80% dos homens ouvidos não procuram o médico especialista para exames que podem diagnosticar o câncer de próstata por preconceito. "É uma doença que mata mais que o câncer de mama e o número de casos vem aumentando", alerta.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Brasil pode ter este ano 60.180 novos casos de câncer de próstata. Até 2011, foram registrados 13.129 óbitos pela doença no país.

A quantidade de novos casos é maior que a estimativa para novas ocorrências de câncer de mama. Segundo o Inca, podem surgir 52.680 novos casos de tumores na mama em 2013, sendo que apenas 1% deles atingiria os homens.

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