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Polícia desbarata rede internacional de pedofilia via internet

Segundo as investigações, cerca de 700 suspeitos foram identificados em todo o mundo
Imagem: DivulgaçãoA polícia britânica diz ter desbaratado uma gangue internacional que promovia o abuso sexual de crianças nas Filipinas, via internet. Vinte e nove pessoas foram detidas, e mais de 700 suspeitos foram identificados mundialmente, segundo as autoridades. Além disso, 15 crianças filipinas foram resgatadas.
A investigação começou com a descoberta de que um homem britânico coordenava o abuso, por webcams, de cinco crianças de uma mesma família filipina. Ele foi condenado a oito anos de prisão.
As autoridades afirmam que webcams são usadas com cada vez mais frequência para transmitir, ao vivo, abusos sexuais, sobretudo em países em desenvolvimento.
Segundo ONGs, dezenas de milhares de crianças mundialmente podem ser vítimas de esquemas parecidos.
Favela filipina
A BBC viajou a Cebu, no sul das Filipinas, onde está um dos braços da operação.
Na favela de Ibabao, nos arredores da cidade, o policial Denis Comunay mostrou à reportagem um pequeno barraco, totalmente vazio salvo por um colchão sujo no chão e soquetes de lâmpadas no teto.
“Pais e mães traziam seus filhos aqui para mostrá-los e recebiam dinheiro do dono da casa”, diz o policial. Depois, segundo ele, o dono forçava crianças a “exibir-se” a estrangeiros, que assistiam a tudo via webcam.
Outras casas na região também eram usadas para a mesma finalidade.
‘Indústria’
Noemi Truya-Abarientos, da agência governamental que provê assistência judicial a vítimas de abusos, diz que esse tipo de crime “se tornou uma indústria”.
Pais usam chats na internet para encontrar clientes e recebem pagamento via transferência internacional.
A justificativa usada pelos pais, diz ela, é de que os pedófilos estrangeiros não chegam a abusar fiscamente ou encostar em seus filhos. Mas isso é um mito.
“O cliente dá instruções para a criança se tocar e até lhe envia brinquedos sexuais”, agrega Abarientos.
O padre Shay Cullen, responsável pela fundação Preda, que resgata vítimas de abusos, relata que “mais e mais pais estão envolvendo suas crianças nisso, para ganhar dinheiro”. ”Há uma grande demanda e uma oferta crescente”, afirma.
O governo filipino estima que entre 60 mil e 100 mil crianças do país sejam vítimas de exploração sexual, muitas delas via internet.
‘Trabalho maligno’
A menina Lani, que diz que foi forçada a praticar sexo cibernético quando tinha 15 anos, relata que “era um trabalho maligno”.
Sua tia havia dito a ela que seria contratada como babá. Mas, quando Lani chegou ao endereço indicado pela parente, recebeu a instrução de “conversar” com estrangeiros.
A “conversa” logo se converteu em exigências para que ela tirasse suas roupas e se exibisse para os homens que a assistiam na webcam.
“Quando ouvem falar de sexo cibernético, as pessoas pensam que não há efeitos físicos”, diz Lani. “Mas isso te afeta no âmago. Tira sua dignidade e sua pureza”.
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Fonte: BBC Brasil

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Brasileiros terão mais opções na compra de medicamentos, anuncia Anvisa

Imagem: DivulgaçãoMedicamentos similares vão ser mais uma opção aos medicamentos de referência ou de marca, como já ocorre com os medicamentos genéricos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Isso significa que uma mesma prescrição médica, que atualmente permite a compra de um remédio de marca ou de um genérico, vai permitir também a compra do remédio similar, que contém os mesmos princípios ativos, a mesma concentração e a mesma posologia que o de referência.
A proposta consta em consulta pública a ser lançada nesta sexta-feira (17) pela própria agência, por um período de 30 dias, e deve ampliar a oferta de produtos a preços mais baratos para o consumidor. Ainda de acordo com o texto, os medicamentos similares deverão incluir em suas embalagens o símbolo EQ, que significa equivalente.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, destacou que a equivalência dos medicamentos similares só foi possível depois que a categoria conseguiu comprovar a mesma função terapêutica dos produtos de marca.
Em 2003, a agência publicou resolução que determinou prazo de dez anos para a adequação e a apresentação de testes de equivalência farmacêutica, que comprovam que o remédio similar tem o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do remédio de marca.
Imagem: DivulgaçãoPara o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a decisão de incorporar os medicamentos similares como uma nova opção de compra representa mais um passo em uma política que busca ampliar o acesso da população a remédios de qualidade.
Ele garantiu que vai defender, na Câmara de Medicamentos, que as mesmas regras adotadas para remédios genéricos passem a valer para os similares – incluindo uma redução de, pelo menos, 35% no preço em relação aos de marca.
‘O Brasil se consolida, cada vez mais, como uma indústria que começa a crescer na produção nacional de medicamentos sem abrir mão da qualidade’, disse. ‘É um passo importante para a qualidade, para dar mais opções ao cidadão e, com isso, reduzir os preços e os custos do remédio para a população’, concluiu.
Dados da pasta indicam que, em 2012, em quantidade comercializada, os medicamentos similares representaram 24,8% do mercado nacional. Os genéricos ficaram com 37,1% e os de referência, com 23,2%.
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* com informações da Agência Brasil

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Rótulos de bebidas alcoólicas devem estampar fotos de acidentes

Garrafas e latinhas de bebidas devem ter fotos de
acidentes
Indústrias e comerciantes de bebidas alcoólicas avaliam como vão se adaptar à lei municipal nº 9374, sancionada em Goiânia no início deste mês. A legislação determina a exibição, nos rótulos das bebidas, de imagens de acidentes de trânsito envolvendo motoristas embriagados, à semelhança do que já ocorre nas embalagens de tabaco. O objetivo é conscientizar os consumidores das bebidas sobre o risco de misturar álcool e direção.
Além das fotos, é obrigatória a impressão nas garrafas e latinhas das bebidas da frase “Se beber, não dirija” e a indicação de dados estatísticos sobre mortes e lesões graves sofridas no trânsito. Indústrias e comerciantes têm 90 dias para se adequar à norma, prazo que começou no último dia 2, quando a lei foi sancionada. Caso contrário, pagarão multa de R$ 3 mil, que pode ser dobrada em caso de reincidência.
Garrafas e latinhas de bebidas devem ter fotos de acidentesA lei é válida tanto para os produtos fabricados em Goiânia quanto para os comercializados na capital, mas não especifica os padrões para a exibição das imagens nos rótulos. O texto também não define a cargo de quem ficou a escolha dessas imagens, nem qual é o órgão o responsável pela fiscalização. Porém, de acordo com a vereadora Cida Garcêz (Solidariedade), autora do projeto, a responsabilidade sobre escolha e padrões de imagens é da prefeitura e da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). Já a fiscalização cabe à Secretaria Municipal de Saúde.
Procuradas pelo G1, as indústrias evitam falar sobre o assunto. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) afirmam que estão analisando a lei. Por nota, a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) diz “não estar comentando o assunto”.
Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Goiás aguarda parecer da Abrasel Nacional para alinhar seu posicionamento. A Associação Goiana de Supermercados (Agos) não informou, até a publicação desta reportagem, como a entidade pretende se adaptar à lei.
Conscientização
A autora do projeto Cida Garcêz acredita no impacto positivo que a exibição dessas imagens possa ter na redução dos números de acidentes de trânsito. “Quando a pessoa vê uma imagem pesada daquela, ela terá consciência de que aquilo é perigoso e pode trazer consequências graves. Essa conscientização vem com o rótulo”, defende.
A vereadora, contudo, reconhece que não se ateve às possíveis dificuldades que as indústrias e comerciantes de bebidas teriam para se adequar à lei, como alterações no processo de produção. Ela alega não ter procurado as indústrias porque sabia que não teriam aprovado. Segundo Cida, durante todo o período de tramitação do projeto, apresentado na Câmara de Goiânia em 2008, os produtores e comerciantes não se manifestaram. “Acredito que quem cala consente”, opina.
Segundo dados da Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito em Goiânia (Dict), em 2013, a capital registrou pelo menos 3.170 acidentes com vítimas, sendo 322 mortes. Três inquéritos foram abertos na delegacia para apurar homicídios no trânsito, quando foi comprovado que motoristas embriagados foram responsáveis por acidentes com morte.
Porém, segundo a delegada adjunta da Dict, Caroline Paim Diaz, esses dados não englobam o total de acidentes com mortes envolvendo motoristas embriagados. “Mais de 70% de acidentes com morte e lesões são com motociclistas e, na maioria das vezes, ele está embriagado. Mas, como eles morrem, não temos como fazer o bafômetro e o laudo que comprova a embriaguez às vezes não chega. Esses casos acabam ficando fora da estatística”, afirma.
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Fonte: G1

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PF faz operação para prender grupo suspeito de fraude milionária na Caixa

Um falso prêmio da Mega-Sena desviou cerca de R$ 73 milhões.
Ação acontece nos estados do Tocantins, Maranhão, São Paulo e Goiás.

Vilma Nascimento Do G1 TO

Delegado da Polícia Federal em Araguaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Delegado da Polícia Federal em Araguaína, Omar
Peplow (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A Polícia Federal realiza neste sábado (18) a Operação Éskhara com o objetivo de desarticular uma organização que teria realizado uma fraude de R$ 73 milhões contra a Caixa Econômica Federal (CEF) por meio de um falso prêmio da Mega-Sena no fim do ano passado.
Segundo a PF, foi preso nesta tarde o suplente de deputado federal de Estreito (MA), Ernesto Vieira de Carvalho Neto (PMDB). Ele foi detido entre os municípios de Carolina e Estreito, no sul do Maranhão.
Ao todo, são cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, dez de busca e apreensão e um de condução coercitiva nos estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. De acordo com a PF, trata-se da maior fraude já sofrida pela Caixa.
De acordo com o delegado da PF em Araguaína (TO), Omar Peplow, as investigações mostram que o grupo criou uma conta falsa para receber um prêmio da Mega-Sena, também falso. Os suspeitos procuraram o gerente da agência da Caixa em Tocantinópolis, Robson Pereira do Nascimento, que aceitou participar da fraude, informou a Polícia Federal em entrevista coletiva na manhã deste sábado (18), em Araguaína.
Ainda conforme o delegado, os gerentes têm a senha nacional, por meio da qual é possível acessar a conta para retirada do prêmio da Mega-Sena. O prêmio foi "pago" no dia 5 de dezembro de 2013. Segundo a PF, no mesmo dia teria ocorrido uma “queda” no sistema da Caixa, o que facilitou a operação.
O gerente envolvido está preso desde o dia 22 de dezembro, depois que as investigações identificaram a abertura da conta corrente na cidade. O dinheiro desviado foi redistribuído em contas espalhadas em vários estados como Ceará, Maranhão, Goiás e São Paulo, mas podem existir mais contas, segundo o órgão.
O advogado do gerente preso, Sandro Queiroz, informou que apresentou documentos para PF que comprovam que o suspeito agiu de acordo com as normas da Caixa sem saber que se tratava de um golpe. “Nós já entramos com o pedido de liberdade e podemos confirmar que meu cliente é 100% inocente”, disse.
Já o advogado de Ernesto Vieira disse que tudo se tratou de um engano. "Desde quando os bens do meu cliente foram bloqueados que nós tentamos explicar. Na verdade a quantia repassada para a empresa na qual ele é um dos proprietários, trata-se da venda de uma propriedade de 85 hectares em uma área urbana", explica Everson Cavalcante. De acordo com o advogado, o bem foi vendido para que fosse feito um loteamento no local. "Temos todos os documentos para provar", ressaltou.
De acordo com a PF, no procedimento padrão da Caixa para a premiação da Mega-Sena, o gerente recolhe a documentação do premiado e fica responsável por enviar o bilhete e todos os documentos para a Caixa em São Paulo para validação. Só depois disso é que o gerente sacaria o dinheiro. Segundo a PF, gerente de Tocantinópolis diz que enviou tudo por malote, mas nada chegou à sede da Caixa.
A Polícia Federal informou que um suplente de deputado federal de Estreito (MA), também suspeito, está foragido. Há pelo menos 6 pessoas investigadas, mas outros nomes ainda podem surgir, segundo a PF.
Se denunciados pelo Ministério Público, os suspeitos podem responder pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, as penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
A Caixa Econômica Federal informou por meio de nota que acionou a polícia logo que constatou a fraude. O também informou que continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações.

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