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Plebiscito pode custar mais caro que Eleições de 2012, calcula TSE

 

A Justiça Eleitoral prevê um investimento de R$ 500 milhões. As eleições municipais de 2012 custaram R$ 395 milhões.
Por: Marcela de Freitas
O plebiscito solicitado pela presidente Dilma Rousseff, para iniciar a reforma política no Brasil, poderá custar R$ 500 milhões aos cofres públicos, conforme a estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A consulta deverá ser realizada em setembro, para tentar atender as manifestações que se espalharam por centenas de cidades.
O dinheiro será destinado à organização da consulta, que inclui desde publicidades em emissoras de rádio e televisão, assim como na mídia impressa e online, para esclarecimento da população até o transporte e resgate das urnas e a contagem digital dos votos.
O custo alto ocorre devido a pressa em realizar a pesquisa, de acordo com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia, um bom planejamento é decisivo para reduzir o custo do pleito.
A Justiça Eleitoral explica que normalmente uma consulta popular custa quase o mesmo valor que uma eleição, porém esta será 25% mais cara que as Eleições Municipais de 2012. Na época os gastos chegaram a R$ 395 milhões para a escolha de prefeitos e vereadores em mais de 5.565 municípios, uma média de R$ 2,81 por eleitor. No ano passado, a produção da campanha Voto Limpo, para veiculação gratuita em rádio e televisão, custou R$ 2,8 milhões ao TSE.
O deslocamento de eleitores em áreas distantes do país, principalmente no meio rural, também entram nos custos, além do aumento de eleitores e o reforço na segurança em locais de votação, já que o governo busca evitar possíveis desgastes, como as cenas de violência registradas em diversos protestos de rua. Um efetivo das Forças Armadas [Exército, Marinha e Aeronáutica] deverá ser escalado para tentar manter a ordem.

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