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Cirilo Pimenta é denunciado pelo MP por crime de peculato

O prefeito de Quixeramobim, que está afastado do cargo, teria cometido o crime quando exercia mandato de deputado estadual na AL.
Por: Marcela de Freitas
O Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE) moveu uma ação criminal contra o prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta (PSD), por crime de desvio de dinheiro público. Cirilo teria nomeado duas empregadas domésticas para ocuparem cargos na administração de verbas públicas. O crime, denominado como peculato, teria sido cometido quando Pimenta exercia mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Ceará, em 2008.
Atualmente, Cirilo permanece sob suspeita de desvio de recursos daquele município e está afastado do cargo desde abril último.
A ação criminal foi direcionada para o desembargador Luiz Evaldo Gonçalves Leite, do Tribunal de Justiça do Ceará, na sexta-feira (12).
De acordo com a ação, em 2008 duas empregadas domésticas dele, Maria Luciene do Nascimento e Raimunda Rosineide do Nascimento foram nomeadas para cargos de assessoras de gabinete na Assembleia. Os atos foram publicados no dia 7 de fevereiro de 2008, no Diário Oficial do Estado.
Durante uma megaoperação nacional em abril deste ano, o MP chegou a cumprir 30 mandados de busca e apreensão em Quixeramobim. Na operação as empregadas domésticas estavam trabalhando na casa de Cirilo Pimenta. Já em 2011, as mesmas funcionárias ligadas ao político foram designadas para compor a assessoria técnica do grupo de trabalho de apoio ao projeto "Drogas – Um Breve Caminho para um Triste Fim".
Neste ano, Maria Luciene do Nascimento e Raimunda Rosineide do Nascimento foram novamente nomeadas no dia 3 de abril. Desta vez, Maria Luciene do Nascimento, "para compor o Programa de Racionalização e Simplificação dos Procedimentos Administrativos" e Raimunda, "para dar Apoio as Atividades do Sistema de Registro de Preços da Assembleia”.
Ainda conforme o inquérito, Pimenta foi flagrando, por câmeras do circuito interno de segurança de um posto de gasolina, utilizando indevidamente o cartão corporativo do Legislativo, que garante o abastecimento de combustível. Durante operação em abril, o cartão foi apreendido na residência do prefeito afastado e as senhas foram encontradas com a esposa, Maria Neide Siqueira Lima.
Na ação contra Cirilo Pimenta, estão incluídos como investigados, além das duas domésticas, Maria Neide de Siqueira Lima, Maria Nilce Siqueira Nogueira, Manoela Siqueira Pimenta, Antonio da Silva Barros e Antonio Manoel Siqueira Pimenta

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