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Queixas na base de Dilma passam pela liberação de verbas

 

O ápice da crise dentro da bancada de apoio ao Governo Dilma aconteceu nesta semana quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), decidiu não colocar em votação a Medida Provisória (MP) que trata da redução da tarifa de energia
Por: Redação Web
A chiadeira de senadores e deputados federais na base de apoio ao Governo da presidente Dilma Rousseff passa pela retenção de recursos das emendas parlamentares. Os líderes de bancadas não escondem a insatisfação com a demora na liberação das emendas que os garantem visibilidade em suas bases eleitorais.
Os congressistas querem que o Governo Federal abra os cofres e libere, pelo menos, R$ 1 bilhão em emendas apresentadas ao Orçamento da União. Sem recursos para os municípios, os deputados federais e senadores vêem as cobranças sendo ampliadas pelos aliados políticos.
As queixas passam pela maioria dos deputados federais e senadores. Entre os parlamentares do Ceará, o rosário de insatisfações começa na bancada do PMDB, invade o PTB do deputado Arnon Bezerra, e sai rasgando o PT, PC do B e PSB.
Os deputados federais Genecias Noronha e Danilo Forte, do PMDB, chegaram a expor publicamente as queixas. O mesmo tem acontecido com outros deputados, como Arnon Bezerra (PTB).
O ápice da crise dentro da bancada de apoio ao Governo Dilma aconteceu nesta semana quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), decidiu não colocar em votação a Medida Provisória (MP) que trata da redução da tarifa de energia.
Renan o fez com legitimidade porque se recorreu ao prazo legal de sete dias para votação de Medidas Provisórias. Mas ali estava o recado da insatisfação.
Uma reunião de emergência para conter os ânimos exaltados está marcada para esta segunda-feira. A presidente Dilma Roussef agendou reunião com o vice-presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara Federal, Eduardo Alves.

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