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Ministro da Justiça não descarta a possibilidade de ato político em boato sobre Bolsa Família

 

O político não revelou o prazo de término das investigações, mas ressaltou a quantidade de Estados que foram atingidos com o falso boato.
Por: Larissa Uchoa
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo declarou, nesta terça-feira (21), que a Polícia Federal investiga a possível hipótese que o boato sobre o fim do Bolsa Família, seja um ato articulado. O político ressaltou a “sintonia” com que as informações eram divulgadas.
"Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", declarou o José Eduardo Cardozo.
Cardozo informou que só seria possível identificar o que motivou a realização do crime, após a identificação dos responsáveis. Ele garantiu ainda que irá punir os acusados, assim que forem identificados.
"Garanto, a partir do momento em que conseguirmos identificar os responsáveis por isso, independente de quem seja nós faremos a lei agir", informou o político.
José Eduardo Cardozo declarou que não descarta a possibilidade do ato ter sido político.
"As pessoas podem ter suas teses, suas impressões, mas o ministro da Justiça tem que fazer com que a Polícia Federal conduza com absoluta imparcialidade e republicanismo a investigação", diz o ministro.
O político não revelou o prazo de término das investigações, mas ressaltou a quantidade de Estados que foram atingidos com o falso boato.
"Não é um delito fácil de ser investigado por força da atuação difusa em todo o território nacional. Isso chama a atenção. Não podemos afastar a hipótese de ter havido algum tipo de orquestração desse boato”, declarou Cardozo.

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