Comer bem pode ser barato; nutricionista dá dicas
Para ela, as escolhas na hora de fazer
compras no supermercado ou de montar um prato em um restaurante
self-service podem fazer grandes diferenças para a saúde.
“A gente precisa quebrar alguns
paradigmas. Alimentação saudável pode ser cara e pode não ser, depende
das escolhas. É claro que um kiwi, um pêssego, uma ameixa, uma cereja,
uma lichia são alimentos saudáveis e muito caros. Mas a banana, a
laranja, o abacaxi, a melancia não são caros”, explica. “Só não pode
comprar e deixar apodrecer em casa, tem que consumir. Tem que ter o
hábito e a educação de procurar esses alimentos”.
Kênia diz que a vida moderna trouxe o
estresse, a falta de tempo e o sedentarismo, mas é possível ser saudável
nesse ambiente que ela chama de obesogênico. Uma pesquisa divulgada na
última semana pelo Ministério da Saúde mostra que 51% da população acima
de 18 anos estão acima do peso ideal. O levantamento mostra que 22,7%
da população consomem a quantidade recomendada de frutas e verduras –
cinco ou mais porções por dia em pelo menos cinco dias na semana.
“A alimentação fora de casa é uma
realidade, cada vez mais a gente tem que recorrer ao almoço fora de
casa. Muita gente recorre ao self-service. Aí está o trabalho de
educação ou reeducação, quando é o caso”, diz Kênia. Nesses restaurantes
está disponível uma alimentação saudável, avalia, “mas as pessoas
colocam tudo no prato, sem buscar nenhuma harmonia. É peixe com feijoada
e sushi no mesmo prato”.
Segundo ela, nenhum desses alimentos está
proibido, mas é preciso balancear. “Eu posso ter o dia da feijoada, mas
nesse dia eu não como peixe, como apenas a feijoada e é um dia na
semana”.
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Fonte: Agência Brasil