O estudo realizado com 80 pacientes foi publicado na edição desta quarta-feira da revista “Science Translational Medicine” por especialistas do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, e do Centro Médico da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores seguiram a lógica inversa a das vacinas comuns, que costumam deixar o sistema imunológico mais forte para atacar bactérias e vírus. No caso do medicamento contra a diabetes, os mecanismos de defesa do sistema imunológico que atacam o pâncreas são “desligados”. Esta abordagem, para Lawrence Steinman, professor do Centro Médico da Universidade de Stanford, é inovadora. E ainda consegue preservar as chamadas fábricas de insulina dos pacientes.
No entanto, os especialistas ainda precisam realizar testes em grupos maiores para avaliar a eficácia e a segurança da vacina. Além disso, será preciso medir o efeito deste tratamento a longo prazo.
Fonte: Extra